segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Quem é o verdadeiro Deus de I João 5:20?



Quem é o verdadeiro Deus de I João 5:20?

Quem é o verdadeiro Deus de I João 5:20?

Gostaria de colaborar com um comentário sobre 1 João 5:20, pois muitos que defendem a doutrina da trindade usam-no para confundir a cabeça das pessoas, tentando sugerir que o texto em questão é uma declaração de que Jesus é o ÚNICO Deus verdadeiro, concluindo que Ele e o PAI são a mesma pessoa!Vamos ao texto: "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, Isto é , em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna". 1 João 5:20 ARC
Os trinitarianos usam o final do texto que diz: "... isto é, em seu filho Jesus Cristo. Este é o Verdadeiro Deus e a vida Eterna", para fundamentar o pensamento de que Jesus é o Verdadeiro Deus, concluindo que o Filho e o Pai são a mesma pessoa, contráriando o próprio pensamento trinitariano tradicional de três pessoas unidas formando uma só divindade, e apoiando a teoria unicista, que defende a idéia de uma só pessoa divina, manifesta em três formas diferentes.
O fato é que tanto a teoria trinitariana tradicional quanto a idéia unicista, ambas, não respondem uma grande quantidade de indagações que permanecem na mente dos pesquisadores da verdade.
Como podemos entender o texto de I João 5:20, sem contrariar por exemplo , a verdade declarada em I Timóteo 2:5?
Vamos analisá-lo em partes, seguindo a regra bíblica de consulta a outos textos, para compreensão correta de um texto de difícil interpretação.:1° parte - "E sabemos que já o Filho de Deus é vindo",Veja que aqui não há espaço para dúvidas .... O Filho de Deus é vindo.Claramente vemos uma pessoa bem distinta aqui. A pessoa, Filho de Deus. Mas, é impossível negar que o Pai enviou o Filho. Dezenas de textos bíblicos comprovam a verdade de que o Filho foi enviado pelo Pai, pois, como poderia enviar a si mesmo? Veja abaixo exemplos bíblicos, alguns dos quais escritos pelo próprio João.João 3:17 - "Porque Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele".
1João 4:9-10 - "Nisto se manifesta o amor de Deus para conosco: que Deus enviou seu Filho unigênito ao mundo, para que por ele vivamos. Nisto está o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho como propiciação pelos nossos pecados".
Mat 21:37 - "Por último enviou-lhes seu filho, dizendo: A meu filho terão respeito".1João 4:14 - "E nós temos visto, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo."
João 10:36 - "àquele a quem o Pai santificou, e enviou ao mundo, dizeis vós: Blasfemas; porque eu disse: Sou Filho de Deus?"João 8:42 "Disse-lhes, pois, Jesus: Se Deus fosse o vosso Pai, certamente me amaríeis, pois que eu saí, e vim de Deus; não vim de mim mesmo, mas ele me enviou." E muitos outros textos.2° Parte - "...e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro..."Aqui vemos claramente que O
Filho enviado de Deus veio e nos DEU ENTENDIMENTO para conhecermos o que é verdadeiro.Agora veja que interessante:João 17:3 - "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste."Esse texto contém as duas partes que estamos estudando.1 – e a Jesus Cristo que tu (Pai) enviaste2 – Que te conheçam (entendam) a ti (o Pai) como o único Deus verdadeiroJoão 15:15 - "Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer."

João 17:26 - "E Eu lhes fiz conhecer o teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja".João 17:8 – "Porque lhes dei as palavras que tu me deste; e eles as receberam ; e têm verdadeiramente conhecido que saí de Ti; e creram que me enviaste."
Veja a clareza, Jesus aqui diz que ensinou as palavras de DEUS, que em essência é reconhecer que Ele é o Messias ENVIADO de DEUS! Tão simples, tão claro!! .......fica ainda o conselho do Mestre:João 5:42-43 "Mas bem vos conheço, que não tendes em vós o amor de DEUS Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais, se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis."3° Parte - "... e no que é verdadeiro estamos, Isto é , em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna."

Agora veja aqui a versão da bíblia Pastoral da CNBB.1 João 5:20 - "Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu inteligência para conhecermos o Deus verdadeiro. E nós estamos com o Verdadeiro, graças a seu Filho Jesus Cristo. Este é o Deus verdadeiro e a Vida eterna".Repare que :
1 - "Sabemos que o Filho de Deus veio e nos deu inteligência".2 - "... para conhecermos o Deus verdadeiro."

3 - "E nós estamos com o Verdadeiro..."4 - "... graças a seu Filho Jesus Cristo."

5 - "Este é o Deus verdadeiro" (PAI) "e a Vida eterna". (conhecimento trazido pelo filho acerca do verdadeiro Deus).

João 17:3 - "E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, como o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste."Por que graças a seu filho Jesus Cristo?
Por que foi somente por meio de Jesus que o homem passou a conhecer melhor a Deus, sendo assim a vida Eterna consiste em crer que Jesus é o enviado do DEUS Verdadeiro... "Eu Sou o caminho a verdade e a vida e ninguém vem ao Pai se não Por mim...."
Romanos 15:6 "Para que concordes, a uma boca, glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo".
O Texto de I João 5:20 não diz: Jesus é o Deus verdadeiro! Uma declaração direta, não é mesmo? (verdadeiro aqui = único)
Pelo contrário, o que o texto diz na verdade é:Estamos No verdadeiro Graças a Jesus Cristo, certo?

I Timóteo 2:5 "Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem".Veja também que muitos textos indicam que o próprio Jesus é a vida Eterna, confirmando que esse texto de João que está sendo estudado é na verdade uma síntese do evangelho da salvação, apontando que o homem deve reconhecer o Pai por único DEUS (uma pessoa distinta e Pai de Jesus) e o próprio Jesus como a vida eterna, sendo ele o caminho ou a ponte que conduz ao PAI!

Tito 1:2 "Em esperança da vida eterna, a qual Deus, que não pode mentir, prometeu antes dos tempos dos séculos; " 1 João 1:2 "Porque a vida foi manifestada, e nós a vimos, e testificamos dela, e vos anunciamos a vida eterna, que estava com o Pai, e nos foi manifestada;" João 14:6 "Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim." I João 2:23-25 "Qualquer que nega o Filho, também não tem o Pai; mas aquele que confessa o Filho, tem também o Pai. Portanto, o que desde o princípio ouvistes permaneça em vós. Se em vós permanecer o que desde o princípio ouvistes, também permanecereis no Filho e no Pai. E esta é a promessa que ele nos fez: a vida eterna."

1 Pedro 1:3 "Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua grande misericórdia, nos gerou de novo para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos,"

Colaboração de Robson Cruse

Genealogia de Jesus - Mateus X Lucas


Genealogia de Jesus - Mateus X Lucas



Genealogia de Jesus em Mateus e Lucas - eusebio de Cesareia ( historiador Cristão do sec IV)

Uma vez que a genealogia de Yeshua nos é dada de diferentes maneiras por Mateus e Lucas, supondo-se em geral que estejam em desacordo em suas afirmações, e uma vez que todo crente, pelo desejo de conhecer a verdade, tem sido levado a emprender alguma investigação para explicar certas passagens, sentimo-nos no dever de transcrevermos relatos e dos mais antigos e de grande confiabilidade para explicarmos mais esta aparente contradição.





Nos utilizaremos dos relatos de Eusébio de Cesaréia (263-340 E.C.) em (História Eclesiástica, Livro I, Cap VII, pgs 31-34) que preservou alguns trechos de um epístola de Sexto Júlio Africano paraAristides, na qual há uma harmonização da genealogia dos Evangelhos, e tal explicação passa ao longe daquela que diz ser uma genelogia de Yossef (José) e outra de Mirian (Maria), ou a de que houve erros e inserções posteriores.

Em princípio iremos mostrar as características dos autores de cada genealogia, isto nos revelará o porquê de cada um fazer a sua abordagem especifica .
Mateus o antigo Levy, cobrador de impostos, ao produzir seus relatos não tem a mesma preocupação acadêmica de um historiador, por se pautar em documentos comprobatórios da legalidade de suas palavras, isto não significa que devamos menosprezar as suas contribuições; O interesse mais patente neste Evangelho é o de admoestar aos Judeus acerca da Messianidade de Yeshua , principalmente relacionando a trajetória dele ao cumprimento das profecias da vinda e origem do Mashiach (Ungido), tanto que existem 129 referências à Tanach (A.T.), essa ênfase indica que ele estava escrevendo a leitores para os quais o cumprimento de profecias era importante e significativo.
A genealogia considerada por Mateus portanto leva consigo as características acima relatadas, isto é, Mateus não se utiliza dos documentos oficiais que comprovam as descendências legais que se encontravam no “Registro de Pessoas Civis” da época, o Templo de Jerusalém, mas sim à linha genealógica sanguínea, guardada por tradições familiares que se apoiava nas listas oficiais mas se diferiam destas quando da ocorrência de paternidades legais mas não naturais, isto é, na ocorrência da Lei do Levirato.

(“Obs.: Levirato, era uma instituição que existia entre os israelitas e outros povos do Oriente Médio antigo (como os assírios e os hititas), e consistia na recomendação de que às mulheres viúvas se casarem com o irmão mais novo do falecido marido. Assim, o cunhado tinha a responsabilidade de, através deste casamento com a viúva de seu irmão, dar um herdeiro do sexo masculino ao falecido, de modo que o nome deste não desaparecesse em Israel e mantivesse a propriedade em seu nome. Desta forma, o primogênito, levava o nome do pai “legítimo” (ou seja, o primeiro marido falecido), sendo o tio (pai biológico) o representante do pai. A importância desta lei, que já é consuetudinária antes de Dt 25:5-10, reside não só em manter o nome da família, já que proibia o casamento da viúva fora da família do marido, mas talvez sobretudo na manutenção das propriedades dentro do clã.”)

Mateus ao querer relatar suas impressões ao seu publico alvo, que estava mais suscetível ao que era comprovado de “fato e não de direito”, é que ele transcreve a genealogia de Yeshua de forma a ligá-lo às figuras proeminentes da História Judaica através de sua ancestralidade sanguínea e não a sua ancestralidade legal, tanto que além das divergências nominais com a genealogia de Lucas tem-se a questão da quantidade de nomes listados que não leva em consideração o encadeamento seqüencial mas sim o encadeamento histórico da linhagem, omitindo por vezes nomes não muito significativos ou até de má reputação.

Lucas, médico, e nas horas vagas historiador, diferentemente de Mateus, tem a preocupação acadêmica de legalmente comprovar seus relatos, além do fato de o publico alvo de seu Evangelho ser menos ligado a tradições, como o publico de Mateus, e mais ao encadeamento histórico e legal dos fatos, (“isso deve ao fato de serem Judeus de origem estrangeira e prosélitos de origem grega, que por questão cultural é mais racional”). Por esta motivação Lucas transcreve a genealogia de Yeshua pautado exclusivamente pelas listas legais, que se encontravam devidamente documentadas e preservadas junto ao Tempo de Jerusalém.

Após isto posto, declaramos veementemente que ambas as genealogias são legítimas e se traçam por Yosef (José), mas que para isso, contudo, possa tornar-se evidente, iremos estabelecer as séries de gerações, calculando-se na genealogia de Mateus, as gerações desde David, passando por Salomão, descobre-se que o terceiro de trás para frente é Matã, que gerou Jacó, pai de José, mas calculando-se, como Lucas, desde Natã, o filho de David, descobrir-se-á, que o terceiro é Matat, cujo filho era Eli, o pai de José.
Sendo José, portanto, nosso objeto proposto, vamos mostrar como aconteceu de cada um ser registrado como seu pai: Jacó, conforme se liga de Salomão e Elim de Natã; também, como aconteceu de esses dois, Jacó e Eli, serem irmãos; e, além disso, como se comprova que os pais deles, Matã e Matat sendo de famílias diferentes, são avôs de José.
Matã e Matat, tendo se casado em sucessão com a mesma mulher, tiveram filhos irmãos pela mesma mãe, pois a lei não proibia a uma mulher que tivesse perdido o marido, quer por divórcio, quer pela morte dele, casar-se de novo. Matã, portanto, que remonta sua linhagem a Salomão, primeiro teve Jacó, por meio de Estah, nome conforme transmitida pela tradição. Com a morte de Matã, Matat, que remonta a sua descendência a Natã, casou-se com ela, pois era da mesma tribo, ainda que de outra família, e, conforme se disse, teve o filho Eli. Assim portanto, vamos encontrar dois de famílias diferentes, Jacó e Eli, irmãos pela mesma mãe. Um desses, Jacó, pela morte do irmão, casou-se, conforme a lei do Levirato, com a viúva, tornou-se pai de José, seu filho tanto pela natureza como por atribuição. Assim, está escrito: Jacó gerou José, mas de acordo com a lei de Levirato, era filho de Eli, pois Jacó sendo seu irmão, deu-lhe descendência, desse modo, a genealogia traçada também por intermédio dele não será considerada imprecisa, sendo de acordo com Mateus, dada da seguinte maneira: “ mas Jacó gerou a José”. Mas Lucas, por outro lado, afirma: “ que era filho conforme se supunha, o filho de José, o filho de Eli, o filho de Matat”. Visto que não era possível expressar a genealogia legal de modo mais distinto, ele omite por completo a expressão “ele gerou”. Africano o historiador ainda assevera que este fato não é impossível de provar nem conjectura vã, pois os parente de nosso Senhor Yeshua, de acordo com a carne, seja para apresentar as próprias origens ilustres, seja para simplesmente mostra o fato, mas de qualquer maneira apegados estritamente à verdade, também relatavam estas genealogias.



Concluímos citando o resumo dos fatos pelo próprio historiador Sexto Júlio Africano no final de sua epístola à Aristides: “ O Evangelho, em seu todo, declara a verdade": "Matã, cuja descendência remonta a Salomão, gerou a Jacó, com a morte de Matã, Matat, cuja linhagem vem de Natã, ao se casar com a viúva daquele, teve Eli. Assim Eli e Jacó eram irmãos pela mesma mãe. Morrendo Eli sem filhos deixando a viúva, Jacó lhe deu descendência, sendo José filho de Jacó de acordo com a natureza, mas filho de Eli de acordo com a Lei de Levirato, desse modo, José era filho de ambos”

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

O que é Pecado?


O que é Pecado.

Estudo 134

Deus odeia o pecado. Ele disse que nossos pecados nos separam Dele. Que aqueles que pecam ganham a sua paga, a morte. Mas o que quer dizer isso? O que é o pecado? Por acaso existe na bíblia alguma definição dele? Estudemos sobre isso agora.
1) A Bíblia diz que você tem algo em comum com todos os homens, mulheres e crianças que já existiram: leia Romanos 3: 23. A Bíblia também diz que ao pecarmos automaticamente merecemos a penalidade da morte (Romanos 6: 23). Mas o que é o pecado para receber como paga a morte?
Perguntas
: O que diz a bíblia sobre você? O que merecemos ao pecar?
2) Deus disse que os seus pecados o tem separado Dele (Isaías 59: 1, 2). Ele não pode ouvir as orações dos pecadores, Ele não pode falar a eles através de Sua Palavra, a não ser que primeiro aja o arrependimento e que mudem o seu caminho do caminho do pecado.
Mas o que é o pecado que o tem feito separar-se de Deus?

Perguntas
: O que separa o homem de Deus? Deus escuta orações do pecador? O que mais e impedido pelo pecado? O que é preciso para ser limpo do pecado?
3) Até as pessoas que nunca abriram uma Bíblia conhecem o que diz João 3: 16. A maioria entende que Deus voluntariamente permitiu que Jesus Cristo sofresse falsas acusações, humilhações, torturas públicas e execução pública, tudo isso para que Seu sangue derramado pagasse a penalidade de morte que cada um de nós ganhamos. Em outras palavras, Cristo teve que morrer pelos pecados de todos os seres humanos, incluindo você.
Uma vez mais, o que é o pecado que você praticou, que até sentenciou Cristo à morte?

Perguntas
: O que diz João 3: 16? O que significa isso?
4) Quando um dos principiais estadistas, Norte Americano, foi surpreendido em um escândalo sexual seus defensores trataram de desculpar sua ação.Eles parafrasearam a Cristo repetindo o que lemos em João 8: 7. Nesse momento Ele estava falando aos escribas e fariseus que o haviam rejeitado e a uma mulher que havia sido pega cometendo adultério. Querendo testa-lo, eles queriam ver se Cristo a condenaria ou não a ser apedrejada de acordo com a lei de Moises. A maioria das pessoas que citam João 8: 7 o fazem para justificar más ações, mas eles nem sabem do que falam, pois não continuam lendo para entender qual a lição desses versículos. Leia os versículos 9-11. Isso é importante. Cristo ordenou a mulher que fosse embora e parasse de pecar. Mas que quis dizer Ele?
Perguntas
: Que versículo é muito utilizado pelos mundanos como desculpa para as más ações? O que disse Cristo à mulher no versículo 11?

A definição de pecado na Bíblia

5) Muitos líderes religiosos ensinam que Cristo morreu por nossos pecados. Eles ensinam que Seu sangue derramado nos limpa dos pecados. Eles pregam sobre terem sido libertos da escravidão do pecado, mas também pregam a liberdade em relação à obediência às leis de Deus, mas já percebeu que eles nunca definem o que é pecado – que eles nunca pedem para as pessoas buscarem em suas Bíblias como Deus define o pecado? Se fosse o caso então teriam que pedir às pessoas que lessem 1João 3: 4 e ler sobre o que o apostolo João escreveu sobre o pecado. Na maioria das Bíblias de tradução portuguesa encontraremos que o pecado é iniqüidade - iniqüidade é igual à transgressão da lei. Mas... de que lei? Leia agora Romanos 7: 7. E perceberá que a lei de Deus revela o pecado. Então de que lei falava o apóstolo Paulo? Observe que a lei de que os apóstolos falam são os dez mandamentos da lei de Deus. Observe que no texto lido em Romanos 7: 7 o apóstolo Paulo diz que não saberia o que era concupiscência se a lei não dissesse: “Não cobiçaras”. Esse é um dos mandamentos da lei de Deus (veja Êxodos 20: 17). Portanto a lei que os apóstolos citaram esta na lei de Deus – essa que certos lideres da cristandade dizem ter caído com a morte de Cristo na cruz. Ambos os apóstolos ensinaram que pecamos quando transgredimos a lei de Deus.
Perguntas
: O que ensinam muitos lideres da cristandade? Eles definem o que é o pecado? Porque? O que diz 1João 3: 4? O que disse o apóstolo Paulo sobre o pecado e a lei? O que disseram os apóstolos nos fazem compreender o que?
6) João também escreveu “Toda iniqüidade é pecado” em 1João 5: 17. Como os mandamentos de Deus são justiça (Salmo 119: 172), então iniqüidade – injustiça – pecado, são o oposto. Ou seja, pecado é desobedecer aos mandamentos de Deus.
O apóstolo Tiago ampliou isso. Leia Tiago 2: 10, 11. Observe que novamente e utilizado os mandamentos de Deus para demonstrar a iniqüidade, ou seja o pecado.

Perguntas
: O que também disse o apóstolo João? O que aprendemos disso? O que o apóstolo Tiago demonstra também?
7) Mesmo sendo possível para as pessoas viver uma vida sem fisicamente cometer homicídio, adultério, ou roubar, ou mentir, mesmo assim todos terão pecado. Como pode ser isso? Porque mesmo que obedeçamos à lei ao pé da letra, podemos estar quebrantando o espírito da lei – isso também é pecado.
Paulo dizendo que a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom, também ensinou que a lei é espiritual. Leia Romanos 7: 12, 14.
Cristo magnificou e ampliou a letra da lei, revelando sua intenção espiritual. Leia Mateus 5: 27, 28.

Perguntas
: O que é possível para qualquer pessoa? Mesmo obedecendo a todos os mandamentos podemos ser pecadores? Por que? O que ensinou Paulo? O que fez Cristo sobre a lei?
8) O pecado começa na mente. O que pensamos será eventualmente o que faremos (Provérbios 23: 7). Veja o que diz Cristo sobre isso: “Mas, o que sai da boca, procede do coração [mente], e isso contamina o homem. Porque do coração procedem os maus pensamentos, mortes [6º mandamento], adultérios [7º mandamento], prostituição, furtos [8º mandamento], falsos testemunhos [9º mandamento] e blasfêmias [3º mandamento]”. [Mateus 15: 18, 19]Tiago demonstra que quando os homens cultivam maus pensamentos eles eventualmente produzem más ações. Leia Tiago 1: 14, 15.
Perguntas
: Onde começa o pecado? Por que? O que diz Cristo sobre isso, e o que demonstra com isso? E Tiago?
9) Por exemplo todas as guerras, toda batalha, toda peleja que já ocorreu na historia da humanidade aconteceram e acontecerão porque os homens cobiçaram algo que não lhes pertencia. E porque os homens têm fracassado em controlar seus desejos carnais vivemos em um mundo destroçado por dores, sofrimentos e angustias provocados pelas guerras. Leia Tiago 4: 1, 2.
Perguntas
: Porque ocorrem as guerras? Porque o mundo é cheio de dor, angustia, sofrimento, etc? O que diz sobre isso o apóstolo Tiago?

Exemplo da cobiça concebendo o pecado

10) Na Bíblia encontramos uma historia que é o exemplo trágico de como do pensamento e cobiça de um homem foi concebido o pecado – desobediência à lei – e ocasionou a morte. Esse homem era o Rei Davi. Em uma primavera, ao cair da tarde, enquanto Davi passeava pelo terraço da casa real ele viu uma mulher que tomava banho nua. (2Samuel 11: 2). Ao invés de desviar o olhar e colocar essa imagem fora de sua mente, ele ficou olhando. Ele permitiu a sua mente a se entreter com maus pensamentos – Davi desobedeceu ao 10º mandamento.
Este pecado o fez perguntar por ela (v. 3). Ele descobriu que ela era Bate-Seba, a esposa de Urias, um de seus serventes mais fiel. Porém isso não deteve a Davi de cometer adultério com ela (v 4), desobedecendo assim o 7º mandamento. Davi também desobedeceu ao 8º mandamento pois pegou o que não lhe pertencia, ou seja, a esposa de Urias. Este pecado teve como resultado a que Davi e Bate-Seba concebessem um filho ilegítimo (v 5). Para encobrir Davi tratou de enganar a Urias, que havia estado longe em batalha, lutando fielmente por seu Rei. Chamando Urias, da frente de guerra, Davi tratou de convence-lo a que fosse dormir com Bate-Seba, para que pensasse que o filho por nascer fosse dele (v 6-13). Essa ação fez com que Davi desobedecesse ao 9º mandamento. Como Urias se negou a dormir com a esposa, a montanha de pecados de Davi o conduziram até o ponto de utilizar seus inimigos para matarem Urias (v 14-17) e assim desobedecendo ao 6º mandamento. O que havia iniciado com maus pensamentos na mente logo se converteu em muitos pecados – muitas vezes desobedecendo à lei de Deus ocasionando finalmente um homicídio. Pecado sempre cresce e piora. 

Pergunta
: Que relato encontramos na Bíblia sobre um homem que deixou maus pensamentos em sua mente?

Deus odeia o pecado – a desobediência à lei

11) No futuro Davi se arrependeu, chegou a ver seus pecados da forma que Deus os vê, como uma terrível desobediência à lei – iniqüidade. Podemos ler o que Davi escreveu sobre isso no Salmo 5: 4, 5.
Pergunta
: A que conclusão chegou Davi?
12) Depois que Deus libertou os israelitas da escravidão, alimentou, protegeu e os ajudou, lhes deu a Terra Prometida, lutou por eles nas suas batalhas, mas eles continuaram a pecar, ou seja, continuaram a desobedecer aos mandamentos da lei de Deus. Leia Salmo 78: 56-59. Deus não pode e não tolerará o pecado e nem os que o praticam.
Perguntas
: O que o povo de Israel fez após serem libertos do cativeiro? Deus tolera o pecado ou os que o praticam?
13) Salomão, o filho de Davi escreveu: Leia Provérbios 15: 26. Isso porque Deus sabe que se os maus pensamentos não forem eliminados sempre produzirão más ações. Veja o que diz o profeta Jeremias no capitulo 44 : 22, 23.
Perguntas
: O que sabe DeusO que escreveu Jeremias sobre as más ações e seu resultado?
14) O pecado – desobediência à lei espiritual de Deus, nos separa de Deus: Leia Isaías 59: 2. e Jeremias escreveu: Leia Jeremias 5: 25.
Quando Deus usou seu profeta Natã para confrontar Davi, Davi rogou a Deus: Leia Salmo 51: 11. Davi reconheceu sua transgressão – sua desobediência a Deus, dizendo: Leia Salmo 51: 3, 4. Davi implorou a Deus dizendo: Leia salmo 51: 1, 2, 7, 9, 10.

Perguntas
: A que nos conduz a desobediência à lei espiritual de Deus? O que disseram os profetas Isaías e Jeremias? Como agiu Davi ao ser confrontado pelo profeta Natã?
15) O que significa pecar – desobedecer à lei?
Quando a Bíblia diz: “porque todos pecaram” quer dizer que todo mundo desobedeceu à lei de Deus.
Quando a Bíblia diz: ‘a paga pelo pecado é a morte” quer dizer que ao ser desobedecida a lei de Deus, automaticamente se herda a penalidade da morte. Quando Deus diz que os seus pecados o separam Dele, Ele está falando de você desobedecendo às Suas leis.
Perguntas
: O que a Bíblia quer dizer com “todos pecaram”? O que quer dizer “a paga pelo pecado é a morte”? O que Deus quer dizer quando fala que os pecados nos separam Dele?

Fundação da Igreja de Deus


Fundação da Igreja de Deus


Leia: 1Timóteo 3: 15
Base bíblica
: 1Coríntios 10: 32; 11: 16; 1Tessalonicenses 2: 14; Mateus 16: 18 
Objetivo da lição
: Através do estudo dessa lição o estudante conhecerá como e por quem foi fundada a igreja de Deus, além de conhecer as chaves do reino de Deus, e as marcas que tornam fácil de encontrar a verdadeira igreja.
1) Quando descobrimos o quão inquebrantável e eterna é a igreja de Deus, desde o primeiro século, isso nos inspira, e nos faz ter maior fé, de que a verdadeira e única igreja de Deus nunca se misturou (aos costumes e doutrinas pagãs), ou ainda mais, nunca terminou, voltando a existir após os movimentos reformistas e protestantes, assim como querem as denominações evangélicas acreditar. Quando sabemos que a verdade sempre triunfa sobre seus inimigos, antes que seja esmagada ou se perca, faz com que a esperança do povo de Deus torne-se mais forte e mais brilhante a cada dia. A verdade triunfa sobre o erro; o bem sobre o mal; a vida, sobre a morte, e ao final de nossa peregrinação encontraremos um lar, no final de nosso caminho. Jesus profetizou que a Sua igreja, a qual comporiam os crentes da verdadeira fé, o povo de Deus, nunca seria extinta. Ao percorrermos os séculos, pela história humana, neste estudo, iremos descobrir a existência continua da verdadeira fé dos discípulos de Cristo. Perceberemos o quanto é incrível a forma, como ela, a história, foi sendo registrada e como foi preservada.
Perguntas
: O que nos inspira e nos faz ter maior fé? No que crêem as denominações evangélicas? O que ocorre com o povo de Deus quando sabe que a verdade sempre triunfa sobre seus inimigos? O que profetizou Jesus? O que iremos descobrir ao estudar a história? O que perceberemos ser incrível?

A igreja não pode morrer

2) Leia Mateus 16: 18 – (Nota: inferno palavra traduzida da palavra grega Hades que significa: sepultura, tumba e morte). “As portas da morte” não prevalecerão contra a igreja! Esta é uma passagem mais que inspiradora e profética, a qual sustenta ou joga por terra a veracidade de Jesus Cristo. Contém o ingrediente que impede o desespero, proporciona o valor com o qual os filhos de Deus se levantam para empreender grandes trabalhos na Obra, cria os mártires, aqueles que destemidamente se expõem, sabendo que embora lentamente, sobre seu sangue e corpos moribundos, a Igreja prosseguirá, e que não morrem em vão. Isso ocorre porque a igreja está construída sobre uma base viva que não pode morrer. (Mateus 28: 20). Jesus veio tirar o temor da morte, e nos assegura a vida mais à frente, no dia de Seu retorno a terra. Notemos quão meigamente Ele explica a morte, leia, João 11:11. Com esta ardente esperança; desprezando o temor da morte, a Igreja vive! “as portas do inferno e da morte, não podem prevalecer”. A Igreja por mais que possa ser ameaçada pelo poder do inimigo, não morrerá. Jesus disse assim, e nós cremos: leia Mateus 18:20. Observe que a igreja poderá ser pequena, mas nunca deixará de existir. Em João 15 e 16, também nos é revelado que Cristo estará com seus seguidores até o final dos tempos.
Perguntas
: O que significa a palavra inferno? Por que a passagem de Mateus 16: 18, sustenta ou joga por terra a veracidade do Senhor Jesus? O que o ingrediente desse versículo produz? Sobre qual base está construída a igreja? Porque ela não pode ser destruída? Como Jesus explica a morte? O que diz Jesus que nós cremos? Até quando Cristo estará com seus seguidores?

As chaves, as marcas e a história

3) A quem deu Jesus as chaves do Reino? O que representam essas chaves? Para que possamos encontrar a igreja verdadeira, necessitamos conhecer as marcas que a distinguem, para que possamos, no meio de tantas religiões e igrejas (denominações), descobri-la. Conhecendo as marcas devemos identificar por meio da história qual trajeto a trouxe até os nossos dias.
Pergunta
: O que devemos conhecer para encontrarmos a verdadeira igreja?
4) As chaves: leia Mateus 16: 19. Os romanistas dizem que o que Jesus quis dizer foi: E a ti (e a teus sucessores) darei as chaves. Mas eles sabem perfeitamente que Jesus não disse “e a teus sucessores”, pois se assim o fosse Jesus já não teria mais poder algum para julgar, pois teria dado aos homens esse poder. Se for a igreja quem pode abrir e fechar as portas do reino, Jesus está excluído de dita prerrogativa e é incapaz de abrir e fechar as portas. Recordemos que a frase “e a seus sucessores” jamais foi dita por Jesus e nem por seus apóstolos, nem sequer uma só vez se encontra na Bíblia. Essa forma de raciocinar, dos dirigentes romanistas, é uma falsidade. No capítulo 15 do livro de Atos, onde ocorre uma discussão e disputa no concílio de Jerusalém, Pedro testificou que Deus o tinha escolhido para ser um porta vós, por meio de quem as pessoas ouviriam e creriam no Evangelho. Note que Pedro não disse que Deus o havia escolhido como cabeça infalível da igreja. Nem tão pouco ousou dar por terminada a discussão, dizendo que sua seria a última palavra. Note que quem passa a todos a resolução foi o apóstolo Tiago. Lembremo-nos ainda que em outra parte das escrituras, após Pedro ter caído em erro doutrinal, Paulo lhe repreende pessoalmente e na frente de todos. (Gálatas 2: 11). Cai assim por terra a idéia romanista da entrega das chaves. Atribuiríamos a Pedro um poder o qual ele mesmo soube que não tinha? Pedro teve uma honra exclusiva por ter sido ele o primeiro que fez uso das chaves para a salvação.
Perguntas
: O que entendem os romanistas em Mateus 16: 19? Por que isso não pode ser assim? É encontrada na Palavra a frase “e a seus sucessores”? O que aprendemos no capítulo 15 do livro de Atos? Qual honra teve Pedro?
5) As únicas chaves do reino de Deus, são o Evangelho da verdade, por meio do qual alcançamos a salvação. No Evangelho encontramos o arrependimento, a conversão, o batismo, etc., como chaves do reino. Pedro foi eleito para abrir formalmente a gloriosa “Era do Evangelho” e da Igreja cristã, abrindo as portas do reino aos Judeus no dia de Pentecostes (Atos 2:38). Mais tarde também aos gentios na casa de Cornélio, (Atos 10:44-48). Quando se começa alguma coisa nova, ou quando se faz a dedicação de um novo edifício, geralmente há um só oficial encarregado daquele evento de inauguração. Assim o Evangelho foi iniciado e inaugurado formalmente, primeiro por Pedro, depois por todos os apóstolos e logo por todos os que cooperam nesta gloriosa obra por todo mundo. Em nenhuma parte da Bíblia diz que Pedro ou outros homens terrenos sejam juizes absolutos e donos do céu e da terra quanto à salvação do homem. Tampouco diz que todo aquele que Pedro exclua ficará fora. De nenhuma forma podemos ter a impressão nas páginas da Bíblia de que Jesus tenha legado todo o juízo aos homens. Portanto assim percebemos que o romanismo não é a continuação da igreja apostólica. O Evangelho de Jesus Cristo será sempre “as chaves do Reino” para todos os que são chamados das trevas à luz admirável.
Perguntas
: Qual é a única chave do reino? O que encontramos no evangelho? Para que foi eleito Pedro, e assim entendemos o que significam as chaves? Por que podemos ter a certeza de que o romanismo não é a continuação da igreja? O que sempre será “as chaves do Reino”?
6) Portanto é verdade que as “portas do inferno” não poderão destruir a igreja. Porque enquanto haja homens haverá quem ame a Deus, quem guarde seus Mandamentos, e a Igreja então ficará constituída até o retorno do Messias. O que Jesus realmente dizia é que nada prevalecerá contra a verdade, a qual seria preservada e continuada por aqueles que cressem e obedecessem à verdade de século em século. Sempre haverá quem ame e proteja a verdade da Palavra de Deus. Com tanta certeza Jesus podia dizer, “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”. As portas da perseguição, da apostasia e do paganismo. Do romanismo, do protestantismo, do pentecostalismo, etc., não poderão destruir a Igreja, mesmo que congregações inteiras possam ser tragadas pela mentira, sempre existirão homens fiéis a Deus que a continuarão.
Perguntas
: Por que é verdade que as “portas do inferno” nunca poderão destruir a igreja? O que realmente Jesus dizia? Que portas nos são conhecidas como “portas do inferno”?
7) As marcas da igreja de Deus. Nós podemos examinar e identificar “a cristandade apóstata”, por meio de suas “marcas” de erro e doutrinas falsas, por meio da corrupção da Palavra de Deus (acrescentar e mal interpretar), pela amalgamação do paganismo, o envolvimento com a tradição humana e o “cristianismo histórico” escrito pelos romanistas. Da mesma maneira, para identificar a igreja verdadeira, a igreja de Deus, o faremos por meio de suas marcas. Na história a encontraremos, através dos séculos, por meio de suas marcas de identidade. Quais são essas marcas? Leia Apocalipse 12: 17; 14:12; 22:14. A Igreja verdadeira terá as “marcas” da pureza (testemunho de Jesus), e a comparamos com “a igreja de Deus” original, estabelecida por Cristo e seus Apóstolos, (Atos 20:28). Deve ser comparável em credo e doutrina com o testemunho de Jesus, dos apóstolos e dos profetas, tal como se revela na Bíblia (Efésios 2: 20), e será observadora dos “Mandamentos de Deus”.
Perguntas
: De que forma identificamos a cristandade apóstata? E a igreja verdadeira? O que encontramos na leitura dos versículos acima, do livro de Apocalipse? Quais marcas ficam evidentes?
8) Não seria lógico esperar, que onde quer que se levantem grupos, que se apeguem estritamente à Bíblia, fossem todos seguidores das mesmas verdades, que fossem mais parecidos do que discordantes, mesmo que só nas verdades essenciais? Por que não? Afinal eles lêem o mesmo “livro santo”. Mas não é assim, embora muitos possam parecer estar possuindo as marcas da verdade, que os identificam como o povo de Deus, é surpreendente, ver pela história, fatos de grupos assim, antagônicos uns aos outros. E a história se repete, e em nossos dias não poderia ser diferente.
Perguntas
: Por que seria lógico esperar, que grupos que seguissem a mesma Bíblia deveriam ser mais parecidos do que discordantes? Isso é assim hoje?
9) Os atos que ainda relataremos, referentes a perene existência da verdade de Deus, baseiam-se em volumosos registros históricos e investigações conscienciosas. Mas naturalmente nós só poderemos expor alguns brilhos dentro da história atual. O espaço nos permite somente reproduzir breves relatos históricos. Mas até fazendo desse modo, podemos estar seguros do especial cuidado para não selecionar uma cena remota que convenha só ao nosso ponto de vista. Tudo o que aqui citarmos, cada fato que relatarmos, será corroborado não só por um historiador remoto, mas sim por muitos, alguns dos quais eram realmente fortes inimigos da verdade, e no entanto, confirmaram os fatos. Não se trata de apenas achar uma evidência. A maior dificuldade foi fazer uma seleção de registros que fossem recomendados para este propósito, quer dizer, confirmar a existência dos verdadeiros discípulos de Cristo, aqueles que abrigaram e amaram a verdade, aqueles que nunca formaram par com os apóstatas que corromperam “o caminho”, transformando-o na religião romana que acabou dando a luz às suas filhas.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

UM ÚNICO MEDIADOR

O ÚNICO MEDIADOR

“Pois há um só Deus, e um mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus, que deu-se a si em resgate por todos, a ser testemunhado em tempo oportuno” (I Tim. 2:5,6).
Há um Deus, uma raça humana, e um mediador entre ambos. O único Deus é a unidade que por sí só é a fonte de todas as coisas criadas. O seu caráter é santidade, amor e verdade. A única raça humana originou-se de seus comuns ancestrais, Adão e Eva. A raça humana teve comum origem e constitui uma unidade. A raça humana completa está em pecado e necessita de salvação. O único mediador é Jesus Cristo, o único nascido de Deus. Ele é a única pessoa a qual pode servir como mediador entre o único Deus e a única raça humana. Se Jesus nunca tivesse cumprido seu trabalho como mediador, este trabalho nunca seria cumprido. Incluído nesta verdade portanto estão os fatos da unidade de Deus, a unidade da raça humana, e a singularidade de Cristo.

I- A NECESSIDADE DO HOMEM POR UM MEDIADOR
Antes de Adão pecar a raça humana não necessitava de um mediador. O caráter do homem refletia a aparência moral de Deus, ele vivia em submissão às ordenanças de Deus; ele obedecia a vontade de Deus. O homem andou em companhia de Deus. Um relacionamento divino-humano satisfatório foi sustentado entre Criador e criatura.
Adão e Eva porém, rebelaram-se contra a autoridade de Deus; Eles recusaram obedecer suas leis. A amigável relação divina-humana foi quebrada. O homem caído andou só. Por escolha própria Adão ergueu uma barreira entre ele e Deus. Ele estrondosamente fechou a porta da amizade e trancou-se dentro. As janelas do seu coração que celestialmente tinham sido abertas agora estavam fechadas. Seu coração estava cheio com escuridade. O seu contato vertical com Deus foi destruído. A posteridade de Adão, portanto, foi nascida com caráter diferente de Deus, oposta ao seu governo e pré-disposta a transgredir as leis de Deus.
Os pecadores estão ante Deus como criminosos sob condenação, como inimigos estranhos à amizade de Deus, e como os que não tem contato vital com Deus. Considere a imagem obscura da posição do pecador ante Deus as revelado em Efes. 2:12; “Naquele tempo vós estáveis sem Cristo, sendo estranhos a comunidade de Israel, e estranhos ao concerto da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo.” Que contraste existe entre o único Deus na sua santidade e a única raça humana em seus pecados!
Visualize uma moderna rodovia no platô de uma alta montanha que repentinamente chega a um abrupto fim na extremidade de um profunda fenda. Pelo largo desfiladeiro o acentuado declive desse rude precipício que forma a parede oposta do canion. Lá do alto da montanha se vê a continuação da rodovia. Para alcançar o outro lado do vale seria necessário descer uma parede vertical de rocha sólida, cortar esse caminho pela densa floresta tropical, e então escalar o íngreme do lado oposto.
Esta é a imagem do imenso vão entre Deus e o homem. O homem deliberadamente se revoltou contra Deus e criou um intransponível vão entre criatura e Criador. Uma montanha íngreme figura Deus na sua santidade. O outro aclive no lado oposto da fenda representa a raça humana em seus pecados.
Deus na sua infinita santidade não pode perdoar pecadores a menos que Sua justiça seja satisfeita pelo pagamento pela pena do pecado. O homem no seu pecado não pode experimentar a vida eterna, realização própria, luz espiritual e verdadeira liberdade, se separado de um adequado relação com Deus. Deve existir um ponte ao longo da brecha de forma a haver uma contínua rodovia de mão dupla entre o homem e Deus. Sem esta estrutura os pecadores não podem encontrar salvação e as bênçãos de Deus não podem fluir nas vidas dos homens.
O homem através de esforço próprio nunca poderia construir uma ponte entre ele e deus. Salvação não originou-se no homem; e não é baseada na obra humana. Salvação origina-se em Deus, é planejada pela sua sabedoria, preparada pelo seu amor, e efetuada através de Seu poder. Jesus Cristo como mediador é a ponte entre Deus e os homens.
Esta ponte é uma realidade pela iniciativa divina. “Deus amou tanto o mundo que Ele deu...” Deus é quem ergueu entre Ele e o homem.


II- CRISTO O ÚNICO MEDIADOR
Jesus é uno e único mediador entre o único Deus e a única raça humana. Ele é o único Salvador, o suficiente sacrifício, o perfeito e eterno Sumo – Sacerdote. Ele só está qualificado a servir como Mediador. Ele é o único que se requer. Ele exclui todos os outros. Nenhuma pessoa poderia jamais ocupar sua posição ou executar Sua obra de mediador. Nem anjo, nem animal, nem pecador poderia Ter servido como mediador. Jesus permanece só na sua habilidade de maneira a cumprir os requisitos necessários de um mediador entre Deus e os homens.
Existe um sentimento crescente entre os modernos pensadores os quais sugerem a criação de uma religião universal para toda a humanidade. Eles sentem que as religiões pagãs são tão válidas quanto o Cristianismo. Eles podem concordar que o Cristianismo é superior a outras religiões, mas negam que ela é o exclusivo meio de salvação .Eles insistem que todas as religiões tem alguns bens elementos. Cada religião tem algum fator no qual é superior à todas as outras. Eles sugerem que ele deveria combinar com os melhores elementos de todas as religiões de forma a criar uma fé mundial e uma igreja mundial.
A Universidade no Estado de Oregon, patrocinou por cinco dias um parlamento de Religiões Mundiais em celebração ao seu 75º aniversário. Somando-se aos oradores representando o protestantismo, catolicismo, judaismo, representantes do hinduísmo, budismo, confucianismo, taoismo, islamismo e ortodoxos orientais foram convidados.
O presidente da sociedade Muçulmana dos E.U.A, declarou:
“Quer Ele seja Allah, Jeová, ou Deus – Ele é o mesmo Deus. Para chegar a Ele, os caminhos são diferentes, mas todas são veredas de verdade para os que creêm Nele”.
Dr. William Ernest Hocking, maioral do Depto de Filosofia na Universidade de Harward expressou pensamentos similares no seu livro Living Religions e The World Faith.
Dr. Wilbur M. Smith, que se opõe a essa crescente tendência em direção à uma religião eclética, cita o professor Edgar Brightman, professor de filosofia na Universidade de Boston desde 19l9:
“A Igreja Cristã virá a ser reconhecida no Budismo e Hinduismo, Confucionismo e Modernismo, outros caminhos a Deus. O cristão tratará representantes de outras religiões, não como pagãos inimigos da fé”. (Smith, Wilbur Op. cit. pág. 94)
Um editorial na revista Life oferece o seguinte comentário sobre a posição do nosso Senhor de que nenhum homem pode vir ao Pai exceto através Dele:
“Esta é certamente uma simples declaração, ainda que poucas palavras apresentem mais dificuldades para a mente moderna. Isso significa que uma única Igreja, ou uma única fé, seja o caminho para Deus? Tomado literalmente, ele condenaria todos os santos homens que chegaram a Deus através de outras religiões – o caminho de Tao, do Hinduismo, do Gautama, ou Mohamed. Um Deus tão paroquial que exclui estes santos estrangeiros de seu reino não soa como um Deus de misericórdia pregado por Cristo.
Como leitores da serie Life sobre Grandes Religiões são avisados que Cristianismo não é a única estrutura de uma verdadeira vida espiritual. O estudo comparativo das altas religiões requer respeito para todas e tem direcionado os homens a encontrar em todas elas, “alguma verdade”. Tonybee, por exemplo, crê que há variações num único tema, de forma que todos os componentes desta esfera de músicos celestiais podem ser audíveis na terra simultaneamente, e com igual claridade a um par de ouvidos humanos, o feliz ouvinte se encontraria ouvindo não uma discórdia, mas uma harmonia. (“Ways to God” Life, Abril 11, 1955, pág 48).
Os homens que estão trabalhando pela união de todas as religiões admitem o fato de que todas as religiões são diferentes e apresentam alguma variação das ordenanças. O hinduismo diz: “ A verdadeira norma é observar e fazer pelas coisas dos outros como se faz por suas próprias. “Confucionismo diz: “Alguém deveria buscar para os outros a felicidade que deseja para si”. Zoroastrianismo: “faça como você teria feito. “Islam: “Não permita que nenhum de vós trate seu irmão de forma que não o agrade” ou “Nenhum de vós é um cristão até que ame a seu irmão assim como ama a si”. Judaismo ensina: “Qualquer coisa que não desejes que teu vizinho te faça, não faça a ele”
A lei áurea cristã diz: “Todas as coisas que porventura desejais que vos faça os homens, façai vós também a eles”.
Cristianismo não é meramente uma religião entre muitas. É a religião. Jesus é o único salvador. Cristianismo é o único caminho a Deus. Todas as outras religião são estradas sem saída. Os líderes das religiões pagãs podem Ter sido “homens santificados”, mas eles são pecadores perdidos separados de Cristo. Jesus disse, “Eu sou o caminho, a verdade e a vida: nenhum homem vem até o Pai, senão por mim”. (João 24:6).
Pedro declarou, “Em nenhum outro há salvação: pois não há nenhum outro nome no céu dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos”.
(Atos 4:12). Paulo escreveu: “Há um Deus, e um mediador entre Deus e os homens, o homem Cristo Jesus”. (I Tim. 2:5). Jesus é o único elo redentivo entre o céu e a terra – Ele é a única ponte entre o Criador e a criatura.Ele é a única porta entre Deus e o homem. Se o homem fecha essa porta, não há outra oportunidade para salvação.
Cristianismo é a religião perfeita de Deus para toda a raça humana. É o fim de todas as religiões, a qual não tem fim. É a revelação final de Deus aos homens. Todo o futuro progresso religioso será um crescimento da humanidade dentro (mas não além) do Cristianismo, ou uma mais completa percepção e aplicação do espírito e exemplo de Cristo. O reino de Deus na terra intenciona-se a abraçar todas as nações e durar para sempre. Cristianismo é a mais racional de todas as religiões, e é coerente com a mais alta cultura. Suas doutrinas e fatos são inclusive acima, mas não contra a razão, e a maior razão é elevada e purificada, a proximidade dá acesso à revelação. A religião cristã direciona a honra de grandes intelectos, assim como da mais humilde criança. Outras religiões não podem tolerar o toque da crítica, nem sobreviver a um avançado estágio de cultura intelectual. Cristianismo é a religião da humanidade Ela é católica e universal, adaptadas a toda a raça humana, enquanto que todas as outras religiões em capacidade e extensão são étnicas, limitadas a uma ou mais nações.
Cristianismo é universal não só quanto à extensão, mas também internamente, no que é oportuno a todas as classes, estados e condições do homem. Ele traz a mesma benção a todos, e requer as mesmas obrigações de todos. Ele é compatível com toda a forma de governo, com todo o tipo de sociedade, com toda a grade de cultura e com todo o largo progresso e desenvolvimento, físico, intelectual e moral. Ele nunca pode ser substituído ou recolocado. O cristianismo é pleromático. É a plenitude e harmonia de todas as verdades as quais estão espalhadas através das diferentes religiões, sem seus defeitos e erros correspondentes. Ele é a verdade central que compreende todas as outras verdades. (Schaff, Philip. Theological Propardentic, New York: Scribners, 1904, pp. 59-62).

III- O ÚNICO MEDIADOR NECESSÁRIO
Jesus é o único mediador requerido; Sua obra é completa, auto-suficiente, e eternamente eficaz. Há uma só ponte que cruza o abismo entre Deus e o homem; não há necessidade por nenhum outro. Nada poderia se estender entre o crente e Deus, exceto Jesus Cristo. Quando Ele se coloca entre os dois, Ele não é uma barreira nem um bloqueio; Ele é uma janela pela qual de pode ver Deus e uma porta aberta pela qual se pode entrar em comunhão com Deus.
O sacrifício de animais e sacerdotes humanos são hoje desnecessários.
A epístola aos Hebreus mostra que os sacrifícios e sacerdotes do antigo testamento meramente apontaram em direção ao perfeito trabalho de Cristo.
Como o eterno Sumo Sacerdote e auto-suficiente sacrifício, Jesus substitui e repôs todos os outros. Não há necessidade de um sistema sacerdotal terreno para mediar entre o crente e Deus. A igreja Católica Romana ensina que os pecadores vem em contato com Cristo através da direta união com a igreja; a Bíblia ensina que eles se tornam parte da igreja pela união direta com Cristo.
O catolicismo Romano assegura que Maria e outros santos mortos são intercessores através dos quais se pode orar a Deus. De acordo com a Bíblia, os homens mortos estão inconscientes em suas sepulturas. “Não há trabalho, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria, na sepultura, para onde vais” (Ecles. 9:10).É inútil orar à Maria, Pedro, Paulo, João, ou qualquer outra pessoa morta; eles não podem ouvir suas orações, e eles não podem orar a Deus enquanto estão mortos. Os méritos de Jesus quanto ao Sacrifício e Intercessor são infinitos. Seu sacrifício é auto-suficiente; portanto Ele é o único mediador que o homem necessita.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

SOBRE MATEUS 28:19

SOBRE MATEUS 28:19. Declaração do Cardeal Joseph Ratzinger ( Atualmente Papa )

" Ne quid Falsi dicere audeat, ne quid veri non audeat"
Tradução:
" Não ouse enunciar falsidade, nao ouse silenciar o que há de verdade"
Adágio Ciceroniano proposto por Leão XIII.




1. Cardeal Católico Joseph Ratzinger: A edição de 1968, Introdução ao Cristianismo: Por Joseph Ratzinger. página 82-83.



Resumo:
Ele faz essa afirmação sobre a origem do texto Trinitário principal de Mateus 28:19. "A forma básica da nossa profissão da fé(Mateus 28:19 trinitária) tomou forma ao longo dos séculos segundo e terceiro em conexão com a cerimônia de batismo. Até agora, como do seu lugar de origem está em prática, o texto (Mateus 28 : 19) veio da cidade de Roma ".

Texto integra:
"Forma Eclesial da Fé
1. Preliminares à história e à estrutura do Símbolo Apostólico da Fé1.
[47] Tudo o que se disse até aqui girou em volta da pergunta formal: Que é a fé e onde pode localizar-se no mundo do pensamento moderno, onde pode exercer sua função? Assim forçosamente ficaram em aberto outros problemas mais vastos relacionados com a fé – e o conjunto quiçá se nos tenha apresentado ainda excessivamente pálido e indeciso. As respostas só podem ser encontradas com um olhar direto para a fé cristã em sua feição concreta que a seguir vamos analisar, tomando por guia o assim chamado símbolo apostólico.
Talvez seja útil fornecer alguns dados sobre a origem e estrutura do símbolo, que contribuirão para esclarecer o "por quê" [48] do nosso proceder. A forma básica do nosso símbolo apostólico cristalizou-se no correr do segundo e terceiro século, em nexo com o rito batismal. Trata-se originariamente de uma fórmula nascida na cidade de Roma.( Negrito Nosso) Contudo, seu lugar interno de origem é a liturgia, ou mais exatamente, o batismo. O rito batismal fundamentalmente orientava-se pelas palavras de Cristo: "Ide, fazei discípulos a todos os povos e batizai-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28, 19). De acordo com esta ordem, o batizando ouvia três perguntas: "Crês em Deus, Pai todo-poderoso...? Crês em Jesus Cristo, Filho de Deus...? Crês no Espírito Santo...?"2. A cada uma das perguntas o batizando respondia: "Creio", sendo, de cada vez, mergulhado na água. Portanto, a fórmula mais antiga do símbolo realiza-se em tríplice diálogo e está enquadrada no rito batismal.
Provavelmente ainda no correr do século II, mas sobretudo no século III, a fórmula tríplice, tão simples, e reproduzindo apenas o texto deMt 28, sofreu um desdobramento em sua parte média, ou seja, na pergunta sobre Cristo.
Por tratar-se do que é tipicamente cristão, aproveitou-se a ocasião para fornecer um resumo a respeito da importância de Cristo para o cristão, dentro dos limites daquela pergunta. Igualmente a terceira pergunta, a profissão da fé no Espírito Santo, foi explicitada e desenvolvida como declaração da fé a respeito do presente e do futuro do cristão. No século IV estamos diante de um texto contínuo, libertado do esquema de perguntas e respostas. A circunstância de continuar formulado em grego torna plausível sua origem no século III, pois no século IV a liturgia romana havia passado definitivamente para o latim. Não demora muito e surge uma versão latina.
"

link: integra Introdução ao Cristianismo por Joseph Ratinger.

http://www.scribd.com/doc/10773474/Introducao-Ao-Cristianismo-Joseph-Ratzinger

Conclusão:

O batismo da Trindade e o texto de Mateus 28:19, portanto, não se originou da Igreja original que começou em Jerusalém, por volta de 31 dC. Foi sim como elementos constitutivos de uma invenção posterior da Igreja Católica Apostólica Romana, foi completamente fabricado. Poucas pessoas sabem sobre esses fatos históricos.

A respeito da tríplice imersão em nome de cada pessoa da tese trinitariana encontramos:

" O Batismo por Imersão, como atestam a Didaqué (7,1,3) e o Pastor. Normalmente tem lugar em água provinda da fonte. Comporta uma tríplece imersão, ligada à invocação das tres pessoas" ( Fonte: Nova história da Igreja Vol I- Pag 91 - Ed. Vozes)

Nota: Da liturgia da Trindade a prática introduzida o Batismo por tres imersões nos mostram a origem desde batismo em data mais tarde. Outros cristãos denominados de PAtrísticos irão acusar Tertuliano de ser o pai do Batismo Pagão ou idolatra, ou seja, o batismo nos titulos da trindade acompanhado do cruciforme na testa dos candidatos similarmente a inicialização de ritos pagãos a divindade Tammuz.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume , intitulado a Antigüidade Cristã , Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28: 19 (O Batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo) , saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado a doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo ,o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).




"O Evangelica Demonstratio" por Eusébio: Eusébio de Cesaréia. 265? AD. "337 AD.
Eusébio foi o historiador da Igreja e Bispo de Cesáreia. Na página 152 Eusébio cita o livro de Mateus que ele tinha em sua biblioteca de Cesaréia. Segundo essa testemunha ocular de um livro de Mateus inalterado que poderia ter sido o livro original ou a primeira cópia do original de Mateus. Eusébio nos informa de palavras reais de Jesus aos seus discípulos no texto original de Mateus 28:19: "Com uma palavra e voz Ele disse aos seus discípulos:" Ide, fazei discípulos de todas as nações em Meu Nome, ensinando-os a observar todas as coisas que vos tenho ordenado. O nome é Jesus.
Eusébio foi o Bispo de Cesareia e é conhecido como o pai da História da igreja. Eusébio cita muitos versículos em seus escritos, e Mateus 28:19 é um deles. Ele ao citá-lo nunca é como hoje em nossas Bíblias modernas, mas ele sempre termina o versículo com as palavras em MEU NOME. Por exemplo, no Livro III de sua História, capítulo 5, Seção 2, que trata da perseguição judaica dos primeiros cristãos, lemos:
Mas o resto dos apóstolos, que tinham sido incessantemente perseguidos, com vista à sua destruição, e haviam sido expulsos das terras da Judéia, foi para todas as nações para pregar o Evangelho, confiando no poder de Cristo, que disse para eles, vós, fazei discípulos de todas as nações em meu nome.

E, novamente, em sua Oração em louvor do Imperador Constantino, Capítulo 16, Seção 8, lemos:
O rei ou príncipe, em qualquer época do mundo, o legislador, filósofo ou profeta, em terras civilizadas ou bárbaras, alcançou uma altura tão grande de excelência, eu digo, não depois da morte, mas enquanto ainda vive, e cheio de grande poder, como preencher as orelhas e línguas de toda a humanidade com os elogios do seu nome? Certamente ninguém salvar o nosso Salvador só tem feito isso, quando, após sua vitória sobre a morte, ele disse estas palavras aos seus seguidores, e cumprida por esse evento, dizendo-lhes: vós, fazei discípulos de todas as nações em meu nome .

Não há uma única ocorrência dos discípulos batizar alguém usando a fórmula trinitária. Toda a escritura no Novo Testamento mostra que as pessoas foram batizadas em nome de Jesus, mesmo depois de Pentecostes.

E quando as pessoas na liderança da igreja receberam o Espírito Santo, foi sem a fórmula trinitária, como em Atos 8:17.
Então Pedro e João impuseram as mãos sobre eles, e eles receberam o Espírito Santo
Eram somente Batizados em nome de Jesus Atos 8:16.
Nesta citação de I Coríntios 1: 13,15 o Apostolo deixa muito evidente que o Batismo era realizado em nome de Jesus Cristo.
Fostes vós batizados em nome de Paulo?... Para que ninguém diga que fostes batizados em meu nome.
Jesus nos 3 evangelhos de Lucas, Marcos Fala de que as pessoas receberão perdão pelo SEU NOME e em SEU nome farão as obras. Lucas 24:47, Marcos 16:17
Evangelho de João diz que crendo no NOME de Jesus temos vida.
João 20:31.

FONTES Históricas históricas mencionam o BAtismo Apostólico em nome de Jesus Cristo como sendo mais antigo e da primeira e original igreja cristã:

Já observou que os apóstolos, só batizavam em nome de Jesus (Yeshua)? Porque? Será que eles não entenderam ou não ouviram a ordem do Mestre? Confirme pelos textos da Bíblia, a discordância entre a ordem de Jesus e o batismo realizado pelos seus apóstolos.

(Atos 2: 38; Atos 8: 12 e 16; Atos 10: 47,48; Atos 19: 5; Atos 22: 16; Efésios 4: 5; Romanos 6: 3,4; Gálatas 3:27; Col.2:11; Col.3:17)

E o que dizem outras fontes a cerca desta controversa passagem inserida no cânon sagrado?

ENCYCLOPEDIA BRITANNICA, 11th Ed. Vol. 3 Page 365-366, "The baptismal formula was changed from the name of Jesus Christ to the words Father, Son, and Holy Ghost by the Catholic Church in the 2nd Century." Vol. 3 Page 82 "Everywhere in the oldest sources it states that baptism took place in the Name of Jesus Christ."

ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século. " Volume 3 pag.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo."

CANNEY ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Page 53 -- "The early church always baptized in the Name of Lord Jesus until the development of the trinity doctrine in the 2nd Century."

ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século."

1913 CATHOLIC ENCYCLOPEDIA, Vol. 2, page 365, Here the Catholic acknowledge that baptism was changed by the Catholic Church.

ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg 365, “Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica”.

HASTINGS ENCYCLOPEDIA OF RELIGION, Vol. 2 pages 377-378-389, "The Christian baptism was administered using the Name of Jesus. The use of the trinitarian formula of any sort was not suggested in the early church history, baptism was always in the Name of the Lord Jesus, until the time of Justin Martyr when the trinity formula was used." Hastings also said in Vol. 2 Page 377, commenting on Acts 2:38, "NAME was an ancient synonym for person. Payment was always made in the name of some person referring to ownership. Therefore one being baptized in Jesus Name became his personal property." "Ye are Christ's." I Cor. 3:23. NEW INTERNATIONAL ENCYCLOPEDIA, Vol. 22 Page 477, "The term "trinity" was originated by Tertullain, Roman Catholic Church father."

ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol. 2 pg 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada”. Na página Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinónimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal”. Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg 477, "O termo ‘trindade’ se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana”.

TYNDALE NEW TESTAMENT COMMENTARIES: "... the true explanation why the early church did not at once administer baptism in the threefold name is that the words of Mat 28:19 were not meant as a baptismal formula. [Jesus] was not giving instructions about the actual words to be used in the service of baptism, but, as has already been suggested, was indicating that the baptized person would by baptism pass into the possession of the Father, the Son, and the Holy Ghost."

TYNDALE COMENTÁRIOS DO NOVO TESTAMENTO: "...a verdadeira explanação porque a igreja primitiva nunca administrava o batismo em nome dos três, que se refere Mat. 28:19 porque não significava uma formula batismal. [Jesus] não estava dando instruções das palavras que deveriam ser usadas no rito batismal, mas como já havia sugerido, que a pessoa batizada tornava-se posse do Pai, do Filho e do Espírito Santo.

THE ENCYCLOPEDIA OF RELIGION AND ETHICS, James Hastings, p.384, "there is no evidence [in early church history] for the use of the triune name." Rev. Steve Winter

ENCICLOPÉDIA DE RELIGIÃO E ÉTICA, James Hastings, pg.384. "Não existe evidência [na história da igreja primitiva] do uso dos três nomes."Rev. Steve Winter ATOS 4:12 "E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos."

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segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma Abordagem sobre Mateus 28:19 e a Trindade

Os fundamentos de Mateus 28:19

Introdução:

Recentemente estive lendo um artigo de um esmerado Professor de Teologia do Unasp, notei que o mesmo defende a tese de que a alteração do texto de Mt. 28:19 é infundada, ou seja; com poucos fundamentos. Baseado neste fato, resolvi levar ao conhecimento dos leitores estes dados para a reflexão:

Eusébio de Cesareia (c. 275 — Cesareia, 30 de Maio de 339) (chamado também de Eusebius Pamphili, "Eusébio amigo de Pânfilo") foi bispo de Cesareia e é referido como o pai da história da Igreja porque nos seus escritos estão os primeiros relatos quanto à história do Cristianismo primitivo. O seu nome está ligado a uma crença curiosa sobre uma suposta correspondência entre o rei de Edessa, Abgaro e Jesus Cristo. Eusébio teria encontrado as cartas e, inclusive, as copiado para a sua Historia Ecclesiae.

Dentro dos escritos de Eusébio de Cesaréia, contém 17 citações em seus trabalhos antes de Nicéia, Eusébio cita Mateus 28:19 como “ide fazei discípulos de todas as nações em meu nome” sem mencionar o comando do batismo da Trindade. Em seus escritos após o concílio de Nicéia, o formulário tradicional incluindo a fórmula do batismo da Trindade é encontrado 5 vezes. No quadro abaixo não foi identificado todas as citações, apenas as referências das 17 citações ora elucidado. Constata-se que Eusébio indica que a inclusão trinitariana de Mateus esteve alterado em algum ponto; ou seja, apartir do estabelecimento do dogma..





“‘“… o mestre resolveu suas dificuldades, pela adição de uma frase, devem triunfar em MEU NOME. ' Não os ordenou simplesmente e indefinidamente “fazer discípulos de todas as nações,”, mas com a adição necessária “em meu nome.” E o poder de seu nome que é assim tão grande, que o Apóstolo diz: O “Deus deu-lhe um nome que estivesse acima de cada nome, ao nome de Jesus todo joelho deve se curvar, tanto os que estão no céu, quanto os que estão na terra, e sob a terra.” Há virtude no poder de seu nome, oculto da multidão, quando disse a seus Discípulos: “Ide, e fazei discípulos de todas as nações em meu nome.” A prova do Gospel, Vol. 1, editado e traduzido por W.J. Ferrar, 1981, página 157

Segundo o Morê (Professor) de Judaísmo do Período do Segundo Templo, da Universidade Hebraica de Jerusalém, David Flüsser em seu livro Judaísmo e Origens do Cristianismo, Vol. 1, pág. 156, a expressão "em Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" não foram mencionadas em todas as citações de Matityáhu 28:19 nos escritos de Eusébio ANTERIORES AO CONCÍLIO CRISTÃO DE NICÉIA (325 D.E.C.) sob a supervisão do imperador Constantino. O texto de Matityáhu (Mateus) 28:19 antes do referido Concílio era o seguinte: "Ide e tornai todos os gentios discípulos em Meu Nome , ensinando-os a observar tudo o que vos ordenei".

Ademais, Eusébio foi pressionado pelo bispo cristão Atanásio (que teve participação no Concílio de Nicéia) a fazer a "inserção" Nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e, caso não a fizesse, seria exilado para a Espanha conforme as palavras do Rabino Joseph Shulam quando indagado ao mesmo sobre Matityáhu (Mateus) 28:19.

No Compêndio da História da Igreja de autoria de Frei Dagoberto Romag, I Volume, intitulado a Antigüidade Cristã, Editora Vozes pág. 90-93 e 143-145, diz que a ordem do batismo escrita em Mateus 28:19 (O Batismo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo), saiu da Pena de Tertuliano no ano 197.

Tertuliano era natural de Cartago, filiado à doutrina da trindade de Montano. Escreveu o primeiro catecismo sobre o batismo da trindade, e acompanhado com este batismo, o sinal da cruz, e chamava-se "A fé de Irineu e Tertuliano".

Após sua morte no ano de 220, este dogma foi introduzido no ano 255 no primeiro sinódio dirigido por Cipriano. Tertuliano foi chamado de autor do batismo da idolatria (Dicionário Prático Ilustrado, edição, 1957., Lello & Irmãos-Editores pg. 1908).

O bispo de Roma, Estevão I, não aceitou esse batismo como nova doutrina na Igreja de Catargo, mas não o eliminou. Sisto II aceitou a comunhão com a Igreja de Catargo, e em 313 em outro sinódio foi confirmada a ordem do batismo em Nome do Pai, Filho e Espírito Santo, contrários aos donatistas que batizavam em nome de Jesus Cristo (Compêndio da História da Igreja, pág. 191-193, Essência do Catolicismo, segunda Edição, pág. 173).

Os Donatistas protestaram contra o batismo em nome da trindade, e Constantino tirou as suas Igrejas, e confiscou os seus bens. Ário bispo da Igreja Apostólica ensinou, que Cristo é o filho primogênito e unigênito criado pôr Deus, e que a salvação consiste em crer nas duas pessoas da divindade (João 3:16-18, 14:1, 17:3), negou a trindade ensinando que o batismo para perdão de pecados é somente aquele praticado em nome de Jesus Cristo.

Em 325, foi realizado o primeiro concílio em Nicéia, para confirmar a trindade e o batismo em seu nome, e esse concílio foram presididos por Constantino, o bispo Silvestre, Ozio e Atanásio, que negaram Cristo como princípio da criação de Deus (Provérbios 8:22-31, João 1:1-3, Colossenses 2:15-17) e sem prova desta verdade, estabeleceram o Dogma que em Deus há uma só pessoa que se manifestou como Pai, Filho e Espírito Santo em substância eterna (Compêndio da História da Igreja, pág. 165-166).

A negação da divindade como duas pessoas distintas é doutrina do Anticristo (I João 1: 2-4, 2: 18-26), a partir do estabelecimento da trindade como dogma, começou a perseguição para aqueles que não aceitavam esta apostasia (livro: História do Cristianismo por A. E. Knight e W. Anglin, terceira edição, pág. 192-210, livro: História da Inquisição por Antônio José Saraiva, publicações Europa Portuguesa América).

Teófilo no ano 190 d.C. emprega pela primeira vez a palavra Trindade e no ano de 197, Tertuliano emprega ela no batismo com o sinal da cruz.

Tertulliano escreveu,

"Nós realmente acreditamos que há só um Deus, mas nós acreditamos sob esta dispensação, ou, como dizemos oikonomia, também há um Filho deste um só Deus, sua Palavra a quem procedeu e por quem foram feitas todas as coisas e sem Ele nada foi feito". (Contra Praxeas 2, 216 D.C ).

Irineu de Leão escreveu,

"Para a Igreja, embora dispersa ao longo do mundo inteiro até mesmo para os confins da terra, tem recebido dos apóstolos e dos seus discípulos a fé em um Deus , Pai Todo-poderoso, o criador do céu e da terra e do mar e tudo que neles há; e em Jesus Cristo , o Filho de Deus." (Contra Heresias 1:10: 1, 189 D.C ).

Justino Mártir, citando Provérbios 8, refere- se a Cristo na seguinte declaração:

"O Senhor criou-me no começo de seus caminhos seus trabalhos”. Ele procriou-me antes de todas as colinas”.” Ele acrescenta”: Você percebe, meus ouvintes, se você dá atenção no que a Bíblia tem declarado que esta Descendência foi procriada pelo Pai antes de todas as coisas fossem criadas; e aquele que é procriado é numericamente distinto daquele que procria, qualquer um admitirá." (Justino Mártir, Dialogue com Trypho, Capítulo CXXIX).

Os Cristãos Valdenses que guardaram o verdadeiro evangelho ao longo da Idade Média não acreditaram na doutrina da Trindade.

"Nenhuma maravilha que o Céltico, o Gótico, o Valdense, as Igrejas da Armênia, e a grande Igreja do Leste, como também outros corpos, diferiram profundamente do papado em suas concepções metafísicas da Trindade e conseqüentemente na importância dos Dez Mandamentos." (Ibid., página 94).

ENCICLOPEDIA BRITÂNICA, 11a Edição, Vol.3 Pg. 365-366, "A fórmula batismal foi mudada do nome de Jesus Cristo para as palavras Pai, Filho e Espírito Santo pela Igreja Católica no 2º Século.” Volume 3 pág.82 "Sempre nas fontes antigas menciona que o batismo era em Nome de Jesus Cristo.”.

ENCICLOPEDIA DA RELIGIÃO - CANNEY, pg. 53 -- "A religião primitiva sempre batizava em Nome do Senhor Jesus até o desenvolvimento de doutrina da trindade no 2° Século.”.

ENCICLOPÉDIA CATÓLICA DE 1913, Vol. 2, pg. 365, Aqui o Católico reconhece que o batismo foi mudado pela Igreja Católica.”.

ENCICLOPÉDIA DA RELIGIÃO - HASTINGS, Vol.2 pg. 377-378-389. "O batismo cristão era administrado usando o nome de Jesus. O uso da fórmula trinitariana de nenhuma forma foi sugerida pela história da igreja primitiva; o batismo foi sempre em NOME do Senhor Jesus até o tempo do mártir Justino quando a fórmula da trindade foi usada." Na página 377, do Vol. 2, Hastings comentando Atos 3:28, diz: "NOME é o antigo sinônimo de pessoa. Pagamento foi sempre feito em nome de alguma pessoa, referindo-se a propriedade. Portanto alguém batizado em nome de Jesus torna-se sua propriedade pessoal." Nova Enciclopédia Internacional, Vol. 22 pg. 477, "O termo "trindade" se originou com Tertuliano, padre da Igreja Católica Romana.”.

Tradução do Evangelho Hebraico de Mateus, publicada em 1995, pelo erudito George Howard.

Mateus 28:18-20 em Hebraico:





Em português, a tradução aproximada seria:
18 Jesus, aproximando-se deles, disse-lhes:
Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra.
19 Ide
20 e ensinai-os a observar todas as coisas
que vos ordenei para sempre.


“Nossos oponentes (protestantes) às vezes reivindicam que nenhuma crença deveria ser dogmatizada que não é explicitamente declarada na Bíblia (ignorando que é somente na autoridade da Igreja que nós conhecemos a certeza dos evangelhos, e não outros como verdadeiros). Mas as igrejas protestantes por elas mesmas tem aceitado tais dogmas como a TRINDADE pela qual não há nenhuma autoridade precisa nos evangelhos.” Revista Vida, 30 de outubro de 1950.

“O MISTÉRIO DA TRINDADE é a doutrina central da fé católica. Sobre essa doutrina estão baseados todos os outros ensinos da Igreja.” Manual para o Católico de Hoje, pág. 16.

“Como erros fundamentais nós poderíamos classificar como este falso sábado [o domingo], outros erros que os protestantes trouxeram da Igreja Católica, como o batismo por aspersão, A TRINDADE, a consciência dos mortos, o tormento eterno. O grupo que abraçou estes erros fundamentais fez isso ignorantemente, mas poderia a Igreja de Cristo levar junto de si estes erros até as cenas do julgamento que há de vir sobre o mundo? Nós acreditamos que não.” Review and Herald, 12 de setembro de 1854. Ênfase acrescentada.








O Catecismo do Vaticano confessa que o texto foi mudado:






Tradução de trecho da pág. 164:

Em Cristo. Na Bíblia nos diz que os Cristãos foram batizados em Cristo. (n°6) Eles pertencem a Cristo. Em Atos dos Apóstolos (2:36--8:16--10:48--19:5) nos diz: "batizando em nome [pessoa] de Jesus". Uma melhor tradução diria: "para o nome [pessoa] de Jesus." Unicamente no 4° Século a fórmula "Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo" tornou-se uma prática costumeira.





Tradução de trechos da pág. 166:

Em adição, nós vimos como a igreja primitiva batizava: Primeiro o anúncio do Evangelho... Posteriormente a Fé e o arrependimento, os quais eram selados (confirmados) e aperfeiçoados pelo batismo "em nome [pessoa] de Jesus Cristo". É por isso que nos chamamos "Cristãos", expressão que significa gente relacionada de forma especial com Cristo. Mais tarde, [o batismo] "no nome de Jesus" foi elaborado e tornou-se "no nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo".

A mais recente edição da Bíblia de Jerusalém, Nova Edição, Revista e Ampliada, lançada em agosto de 2002 pela Igreja Católica, em nota de rodapé a Mateus 28:19, admite que a frase "batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, tenha sido acrescentada posteriormente ao Livro de Mateus:

"É possível que, em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar "no nome de Jesus" (Cf.at. 1,5+;2,38+). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade...”.

Os apóstolos batizavam só em nome de Jesus. -- Atos 2:38; Atos 8:12; Atos 8:16; Atos 10:47-48; Atos 19:5; Atos 22:16; Efésios 4:5; Romanos 6:3-4; Gálatas 3:27; Colossenses 2:11-12; Colossenses 3:17.






"Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem à hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus.Isto farão porque não conhecem o Pai, nem a mim." João 16:2-3.

Genesis 1:26 - Façamos o homem. Plural Majestático da palavra ELOHIM.

* A palavra hebraica no plural ( ELOHIM)

A palavra hebraica mais comum usada no Antigo Testamento para designar Deus é Elohim. Este é um nome plural. “No princípio Deus criou o céu e a terra.” (Gen. 1:1).
“Elohim” não é o nome pessoal de Deus. Ele refere-se a Sua divindade, Sua posição em relação as criaturas. Ele significa: “O Forte”. Esta palavra do plural Hebraico é usada 2470 vezes no Velho Testamento. É aplicada a homens que exerceram autoridade, a anjos, e a muitos deuses do paganismo, assim como ao único Deus verdadeiro. Quando aplicada ao único verdadeiro Deus, Elohim é visualmente associada com verbos no singular, adjetivos e advérbios. Por exemplo, a palavra hebraica para “criar” em Gênesis 1:1 “bara” é singular. Elohim, designando o único verdadeiro Deus, não indica uma pluralidade de Deuses (politeísmo ou triteísmo) nem uma pluralidade de pessoas em uma substância (Trinitarianismo).
Se o nome no plural Elohim tivesse intenção de se referir a uma pluralidade de pessoas ou pluralidade de Deuses quando usado em relação ao único e verdadeiro Deus, Ele estaria sempre identificado por esta palavra no plural. Nós, entretanto, encontramos que este não é o caso. A forma singular “Eloah” também é usada em referência a Deus.
Isto especialmente se faz verdade nos livros poéticos do Antigo Testamento. Quarenta e um de cinqüenta e seis ocorrências de Eloah estão em Jó.
Os escritores dos registros do Velho Testamento usaram a palavra Elohim para designar o único verdadeiro Deus, mostrando Sua infinita superioridade às divindades politeístas e indicar Sua singular existência. A pluralidade dos atributos e poderes que o politeísmo distribuiu muitas divindades finitas pertencem a uma pessoa infinita – o verdadeiro Deus. Esta pessoa infinita declarou: “Eu sou o Senhor vosso Deus. Vós não tereis outros deuses perante mim.” (Exo. 20:2,3).
A pluralidade de majestade. Quando usado em referência a um verdadeiro Deus, o nome plural no hebraico Elohim denota majestade, excelência, superioridade. Refere-se à infinita plenitude e grandeza ilimitada. Ela designa o “quantitativo” mais que a pluralidade numérica. Ela diz “o quão mais” e não “o quanto mais”. O uso de nomes e pronomes no plural em referência a Deus comumente é conhecido como “plural de majestade”. Este pensamento é mantido nas seguintes citações. Em nota sobre Gênesis 1:1, Joseph Bryant Rotherham faz as seguintes observações:
Deve ser cuidadosamente observado que, embora “elohim” seja a forma plural ainda quando, como aqui, é construída com um verbo no singular, é naturalmente singular no sentido; especialmente visto que o “ plural de qualidade” ou “excelência”abunda no Hebraico onde a referência é inegavelmente a algo que deve ser entendido em número singular. (Rotherham, Joseph Bryant. The Emphasized Bible. London: H.R. Alleson, 1901-Vol. I, p.33).
Louis Berkhof, presidente do Seminário Teológico Calvin, faz a seguinte observação com respeito a palavra Elohim:
O nome raramente ocorre no singular, exceto em poesia. O plural deve ser considerado como intensivo, e portanto serve para indicar plenitude de poder. (Op.cit.,p.48).
Dr. William Smith da Universidade de Londres, um século atrás, foi declarado como “o mais eminente lexicógrafo na língua Inglesa falada no mundo”. A posição a seguir é feita no dicionário Bíblico editado pelo Dr. Smith:
A forma plural Elohim tem feito surgir muita discussão. A estranha idéia de que ela se refere a Trindade de Pessoas na divindade, dificilmente encontra hoje um apoio entre os escolares. Ela é inclusive o que os gramáticos chamam de “plural de majestade”, ou ela denota a “plenitude” da força divina, a “soma dos poderes” amostrados em Deus.(Smith, William. A Dictionary of the Bible, Philadelphia: American Baptist Publication Society, 1863, p.216).
Embora um trinitariano, Dr. Augustus H. Strong mostra que a palavra plural “Elohim” freqüentemente demanda significado de singular.
Pensava-se que o estilo de discurso real era um costume de longa data depois do tempo de Moisés, Faraó não o usou. Em Gênesis 41:41-44, ele diz: “Eu te tenho posto sobre toda a terra do Egito... Eu sou Faraó.” Mas uma investigação posterior parece provar que o plural de Deus foi usado pelos cananitas antes da ocupação hebrea.
O único Faraó é chamado “meus deuses” ou “meu deus”, indiferentemente. A palavra “mestre” é usualmente encontrada no plural no Velho Testamento. (Gen. 24:9-51; 39:19; 40:1). O plural dá articulação ao sentido da reverência. Ele significa magnitude ou plenitude.
Os hebreus tinham muitas formas no plural, onde nós usaríamos o singular, como “céus” ao invés de “céu”, “águas” ao invés de “água”. Nós, também falamos de “novidades”, “salários” e dizemos “vocês” ao invés de “vós”. (Op. cit., pp. 318,319).
Strong cita Gustav Friedrich Oehler, Old Testament Theology, como chamando Elohim “plural quantitativo” significando grandeza ilimitada. (Ibid, 318).



I- Pronomes Pessoais no Plural

Há quatro registros no Velho Testamento onde pronomes pessoais no plural são usados em referencia a Deus. Os trinitarianos afirmam que isto ensina sua teoria. Isto não é verdade. Em nenhuma maneira estes quatros textos ensinam que existe uma pluralidade de pessoas em Deus. Os quatro textos em questão seguem:
Gênesis 1:26 - Façamos o homem à nossa imagem (us)
Gênesis 3:22 - O homem se tornou um de nós (nós)
Gênesis 11:7 - Desçamos e confundamos (us= nós)
Isaías 6:8 - Quem irá por nós? (nós)

Os pronomes pessoais no plural nestes versos referem-se a um Deus singular. Está isto claro pelo fato de que pronomes singulares são usados no contexto fazendo referência a Deus.
Em Gênesis 1:26, Deus disse, “Façamos o homem em nossa imagem, segundo nossa semelhança.” No próximo verso porém, nós lemos, “ Então cria Deus o homem na sua imagem, à imagem de Deus o criou, macho e fêmea os criou.”
Em Isaías 6:8 nós lemos, “Também eu ouvi a voz do Senhor dizendo: Quem eu enviarei, e quem irá por nós?” Deus falou de Si no singular.
Em todo o resto da Bíblia, exceto estes quatro textos, Deus é designado por pronome no singular. Quando falando de Si, eles dizem, “Eu, meu, mim”. Quando os homens falam concernente a Deus, eles dizem. “Ele, Dele, Nele.” Se o pronome no plural destes quatro versos referem-se a pluralidade de pessoas em Deus, porque Deus não é sempre designado pelos pronomes no plural?
Além disso, se estes pronomes no plural denotassem pluralidade em Deus, nada há que revele quantos há nesta pluralidade se seriam dois, três, dez ou mil. Aplicando pluralidade em Deus resultaria em politeísmo, não Trinitarianismo.
Estes pronomes no plural, assim como o nome plural Elohim, refere-se ao plural de majestade. Deus é representado ao se dizer, “Façamos” ao invés de “Faça” com indicação de Sua glória e grandeza.
Dr. William Evans, também um trinitariano, escreveu o seguinte:

Alguns diriam que o “Façamos (us) em Gênesis 1:26 - “ Façamos nós o homem,” refere-se à consulta de Deus ao anjo com quem Ele toma conselho antes de fazer algo de importante, mas Isaías 40:14 – “Mas de quem tomará conselho.” Mostra que este não é o caso; e Gênesis 1:27 contradiz a idéia, pois ela repete a posição “na imagem de Deus,” não a imagem dos anjos; também em que Deus criou o homem na Sua Própria imagem, na imagem de Deus (não anjos) criou. “O nós” de Gênesis 1:26, portanto, é propriamente entendido como plural de majestade, como indicativo de dignidade e majestade do relator. A tradução apropriada para este verso não deveria ser “Façamos nós”, mas “nós vamos fazer,” indicando uma linguagem de solução mais que consulta.
(Evans, William. The Great Doctrines of the Bible. Chicago: Moody Press, 1939, p. 27).