sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Fundação da Igreja de Deus


Fundação da Igreja de Deus


Leia: 1Timóteo 3: 15
Base bíblica
: 1Coríntios 10: 32; 11: 16; 1Tessalonicenses 2: 14; Mateus 16: 18 
Objetivo da lição
: Através do estudo dessa lição o estudante conhecerá como e por quem foi fundada a igreja de Deus, além de conhecer as chaves do reino de Deus, e as marcas que tornam fácil de encontrar a verdadeira igreja.
1) Quando descobrimos o quão inquebrantável e eterna é a igreja de Deus, desde o primeiro século, isso nos inspira, e nos faz ter maior fé, de que a verdadeira e única igreja de Deus nunca se misturou (aos costumes e doutrinas pagãs), ou ainda mais, nunca terminou, voltando a existir após os movimentos reformistas e protestantes, assim como querem as denominações evangélicas acreditar. Quando sabemos que a verdade sempre triunfa sobre seus inimigos, antes que seja esmagada ou se perca, faz com que a esperança do povo de Deus torne-se mais forte e mais brilhante a cada dia. A verdade triunfa sobre o erro; o bem sobre o mal; a vida, sobre a morte, e ao final de nossa peregrinação encontraremos um lar, no final de nosso caminho. Jesus profetizou que a Sua igreja, a qual comporiam os crentes da verdadeira fé, o povo de Deus, nunca seria extinta. Ao percorrermos os séculos, pela história humana, neste estudo, iremos descobrir a existência continua da verdadeira fé dos discípulos de Cristo. Perceberemos o quanto é incrível a forma, como ela, a história, foi sendo registrada e como foi preservada.
Perguntas
: O que nos inspira e nos faz ter maior fé? No que crêem as denominações evangélicas? O que ocorre com o povo de Deus quando sabe que a verdade sempre triunfa sobre seus inimigos? O que profetizou Jesus? O que iremos descobrir ao estudar a história? O que perceberemos ser incrível?

A igreja não pode morrer

2) Leia Mateus 16: 18 – (Nota: inferno palavra traduzida da palavra grega Hades que significa: sepultura, tumba e morte). “As portas da morte” não prevalecerão contra a igreja! Esta é uma passagem mais que inspiradora e profética, a qual sustenta ou joga por terra a veracidade de Jesus Cristo. Contém o ingrediente que impede o desespero, proporciona o valor com o qual os filhos de Deus se levantam para empreender grandes trabalhos na Obra, cria os mártires, aqueles que destemidamente se expõem, sabendo que embora lentamente, sobre seu sangue e corpos moribundos, a Igreja prosseguirá, e que não morrem em vão. Isso ocorre porque a igreja está construída sobre uma base viva que não pode morrer. (Mateus 28: 20). Jesus veio tirar o temor da morte, e nos assegura a vida mais à frente, no dia de Seu retorno a terra. Notemos quão meigamente Ele explica a morte, leia, João 11:11. Com esta ardente esperança; desprezando o temor da morte, a Igreja vive! “as portas do inferno e da morte, não podem prevalecer”. A Igreja por mais que possa ser ameaçada pelo poder do inimigo, não morrerá. Jesus disse assim, e nós cremos: leia Mateus 18:20. Observe que a igreja poderá ser pequena, mas nunca deixará de existir. Em João 15 e 16, também nos é revelado que Cristo estará com seus seguidores até o final dos tempos.
Perguntas
: O que significa a palavra inferno? Por que a passagem de Mateus 16: 18, sustenta ou joga por terra a veracidade do Senhor Jesus? O que o ingrediente desse versículo produz? Sobre qual base está construída a igreja? Porque ela não pode ser destruída? Como Jesus explica a morte? O que diz Jesus que nós cremos? Até quando Cristo estará com seus seguidores?

As chaves, as marcas e a história

3) A quem deu Jesus as chaves do Reino? O que representam essas chaves? Para que possamos encontrar a igreja verdadeira, necessitamos conhecer as marcas que a distinguem, para que possamos, no meio de tantas religiões e igrejas (denominações), descobri-la. Conhecendo as marcas devemos identificar por meio da história qual trajeto a trouxe até os nossos dias.
Pergunta
: O que devemos conhecer para encontrarmos a verdadeira igreja?
4) As chaves: leia Mateus 16: 19. Os romanistas dizem que o que Jesus quis dizer foi: E a ti (e a teus sucessores) darei as chaves. Mas eles sabem perfeitamente que Jesus não disse “e a teus sucessores”, pois se assim o fosse Jesus já não teria mais poder algum para julgar, pois teria dado aos homens esse poder. Se for a igreja quem pode abrir e fechar as portas do reino, Jesus está excluído de dita prerrogativa e é incapaz de abrir e fechar as portas. Recordemos que a frase “e a seus sucessores” jamais foi dita por Jesus e nem por seus apóstolos, nem sequer uma só vez se encontra na Bíblia. Essa forma de raciocinar, dos dirigentes romanistas, é uma falsidade. No capítulo 15 do livro de Atos, onde ocorre uma discussão e disputa no concílio de Jerusalém, Pedro testificou que Deus o tinha escolhido para ser um porta vós, por meio de quem as pessoas ouviriam e creriam no Evangelho. Note que Pedro não disse que Deus o havia escolhido como cabeça infalível da igreja. Nem tão pouco ousou dar por terminada a discussão, dizendo que sua seria a última palavra. Note que quem passa a todos a resolução foi o apóstolo Tiago. Lembremo-nos ainda que em outra parte das escrituras, após Pedro ter caído em erro doutrinal, Paulo lhe repreende pessoalmente e na frente de todos. (Gálatas 2: 11). Cai assim por terra a idéia romanista da entrega das chaves. Atribuiríamos a Pedro um poder o qual ele mesmo soube que não tinha? Pedro teve uma honra exclusiva por ter sido ele o primeiro que fez uso das chaves para a salvação.
Perguntas
: O que entendem os romanistas em Mateus 16: 19? Por que isso não pode ser assim? É encontrada na Palavra a frase “e a seus sucessores”? O que aprendemos no capítulo 15 do livro de Atos? Qual honra teve Pedro?
5) As únicas chaves do reino de Deus, são o Evangelho da verdade, por meio do qual alcançamos a salvação. No Evangelho encontramos o arrependimento, a conversão, o batismo, etc., como chaves do reino. Pedro foi eleito para abrir formalmente a gloriosa “Era do Evangelho” e da Igreja cristã, abrindo as portas do reino aos Judeus no dia de Pentecostes (Atos 2:38). Mais tarde também aos gentios na casa de Cornélio, (Atos 10:44-48). Quando se começa alguma coisa nova, ou quando se faz a dedicação de um novo edifício, geralmente há um só oficial encarregado daquele evento de inauguração. Assim o Evangelho foi iniciado e inaugurado formalmente, primeiro por Pedro, depois por todos os apóstolos e logo por todos os que cooperam nesta gloriosa obra por todo mundo. Em nenhuma parte da Bíblia diz que Pedro ou outros homens terrenos sejam juizes absolutos e donos do céu e da terra quanto à salvação do homem. Tampouco diz que todo aquele que Pedro exclua ficará fora. De nenhuma forma podemos ter a impressão nas páginas da Bíblia de que Jesus tenha legado todo o juízo aos homens. Portanto assim percebemos que o romanismo não é a continuação da igreja apostólica. O Evangelho de Jesus Cristo será sempre “as chaves do Reino” para todos os que são chamados das trevas à luz admirável.
Perguntas
: Qual é a única chave do reino? O que encontramos no evangelho? Para que foi eleito Pedro, e assim entendemos o que significam as chaves? Por que podemos ter a certeza de que o romanismo não é a continuação da igreja? O que sempre será “as chaves do Reino”?
6) Portanto é verdade que as “portas do inferno” não poderão destruir a igreja. Porque enquanto haja homens haverá quem ame a Deus, quem guarde seus Mandamentos, e a Igreja então ficará constituída até o retorno do Messias. O que Jesus realmente dizia é que nada prevalecerá contra a verdade, a qual seria preservada e continuada por aqueles que cressem e obedecessem à verdade de século em século. Sempre haverá quem ame e proteja a verdade da Palavra de Deus. Com tanta certeza Jesus podia dizer, “As portas do inferno não prevalecerão contra ela”. As portas da perseguição, da apostasia e do paganismo. Do romanismo, do protestantismo, do pentecostalismo, etc., não poderão destruir a Igreja, mesmo que congregações inteiras possam ser tragadas pela mentira, sempre existirão homens fiéis a Deus que a continuarão.
Perguntas
: Por que é verdade que as “portas do inferno” nunca poderão destruir a igreja? O que realmente Jesus dizia? Que portas nos são conhecidas como “portas do inferno”?
7) As marcas da igreja de Deus. Nós podemos examinar e identificar “a cristandade apóstata”, por meio de suas “marcas” de erro e doutrinas falsas, por meio da corrupção da Palavra de Deus (acrescentar e mal interpretar), pela amalgamação do paganismo, o envolvimento com a tradição humana e o “cristianismo histórico” escrito pelos romanistas. Da mesma maneira, para identificar a igreja verdadeira, a igreja de Deus, o faremos por meio de suas marcas. Na história a encontraremos, através dos séculos, por meio de suas marcas de identidade. Quais são essas marcas? Leia Apocalipse 12: 17; 14:12; 22:14. A Igreja verdadeira terá as “marcas” da pureza (testemunho de Jesus), e a comparamos com “a igreja de Deus” original, estabelecida por Cristo e seus Apóstolos, (Atos 20:28). Deve ser comparável em credo e doutrina com o testemunho de Jesus, dos apóstolos e dos profetas, tal como se revela na Bíblia (Efésios 2: 20), e será observadora dos “Mandamentos de Deus”.
Perguntas
: De que forma identificamos a cristandade apóstata? E a igreja verdadeira? O que encontramos na leitura dos versículos acima, do livro de Apocalipse? Quais marcas ficam evidentes?
8) Não seria lógico esperar, que onde quer que se levantem grupos, que se apeguem estritamente à Bíblia, fossem todos seguidores das mesmas verdades, que fossem mais parecidos do que discordantes, mesmo que só nas verdades essenciais? Por que não? Afinal eles lêem o mesmo “livro santo”. Mas não é assim, embora muitos possam parecer estar possuindo as marcas da verdade, que os identificam como o povo de Deus, é surpreendente, ver pela história, fatos de grupos assim, antagônicos uns aos outros. E a história se repete, e em nossos dias não poderia ser diferente.
Perguntas
: Por que seria lógico esperar, que grupos que seguissem a mesma Bíblia deveriam ser mais parecidos do que discordantes? Isso é assim hoje?
9) Os atos que ainda relataremos, referentes a perene existência da verdade de Deus, baseiam-se em volumosos registros históricos e investigações conscienciosas. Mas naturalmente nós só poderemos expor alguns brilhos dentro da história atual. O espaço nos permite somente reproduzir breves relatos históricos. Mas até fazendo desse modo, podemos estar seguros do especial cuidado para não selecionar uma cena remota que convenha só ao nosso ponto de vista. Tudo o que aqui citarmos, cada fato que relatarmos, será corroborado não só por um historiador remoto, mas sim por muitos, alguns dos quais eram realmente fortes inimigos da verdade, e no entanto, confirmaram os fatos. Não se trata de apenas achar uma evidência. A maior dificuldade foi fazer uma seleção de registros que fossem recomendados para este propósito, quer dizer, confirmar a existência dos verdadeiros discípulos de Cristo, aqueles que abrigaram e amaram a verdade, aqueles que nunca formaram par com os apóstatas que corromperam “o caminho”, transformando-o na religião romana que acabou dando a luz às suas filhas.

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